A Primeira Escolinha
Por
volta de 1995, a residência do Senhor Pedro – não se sabe ao certo o
sobrenome – foi cedida voluntariamente para servir de escola.
Em
uma sala Rosinha, sua filha ministrava aulas de forma gratuita para
mais de vinte crianças que encontravam-se em níveis diferentes de
aprendizado, mas que em um cômodo improvisado, descobriam a cada dia o
gosto pelo aprender.
Como
o número de crianças aumentava, em 1957, a comunidade através de
doações e mutirão, construíram uma sala de madeira que media 5X6 metros;
a professora, Adelaide Remorke era paga pelos pais.
Em
1959, logo após a emancipação do Município de Maravilha, a escola
torna-se municipal e começa a ser assistida – menos que precariamente –
pelo Município.
Mas
a escola funcionava nas terras da Companhia Sul Brasil, assim, em
meados de 1962, uma comissão formada pelos moradores Abílio Manfrim,
Armilindo Detofol e Avelino Ribeiro dos Santos, dirigiu-se até Palmitos,
sede do escritório da Campanhia,com a autorização do Prefeito na época,
Deonubem Baldissera, a fim de requer doação da terra. Conseguiram três
hectares de terra, um para a escola, um para a igreja outro para o
cemitério local.
Então,
já em terreno próprio em 1962, a comunidade construiu três salas de
aula. Porém, convém voltar um pouco e relembrar como a escola funcionava
antes da ampliação de seu espaço físico.
Em
1960, a professora Hilária Cembranel foi convidada pelo Prefeito
Deonubem Baldisseira, para trabalhar um turno no Tigrinhos e para
dirigir-se até o Tigre vinha por picadas e encurtava distância.
Enquanto a professora ministrava aula para 96 alunos em uma só sala o seu cavalo descansava e pastava lá fora.
Mas
os alunos...., descansar era um pouco difícil. Eles não podiam sentar
para escrever nos bancos escolares, porque não havia condições de
acomodar 96 crianças em um espaço de 5X6 metros. Portanto, quase todos
sentavam-se e escreviam no chão. Já as atividades – quando não chovia ou
sol não fosse muito quente – eram feita em forma de revezamento, no
lado de fora e de preferência embaixo de uma boa sombra.
A
comunidade escolar insistia constantemente com o prefeito de que
precisava de mais salas de aula e professores. Então, num determinado
dia sem avisar, o prefeito visitou a escola e ao se depara com o número
de tão expressivo de alunos, em um espaço tão pequeno, quase que de
imediato encaminhou o processo para que a escola fosse estadualizada,
junto com a construção de mais salas.
A
professora Hilária Cembranel foi a primeira professora municipal de
1960 a 1962 e também a primeira professora estadual. Lembrando sempre,
que antes da oficialização da Escola atuaram como professoras Rosinha –
não há registros de sobrenome, - e Adelaide Remorke. Com a
estadualização passaram a atuar também os professores Olívio Cembranel,
Clementina Imhoff e Otávio Grambin.
Além
dessas particularidades, o sistema de avaliação também eram bem
diferenciado no início da década de 60. O professor(a) acompanhava o
alunos o ano todo, mas a avaliação – o exame, era aplicado somente no
final do ano e não era feito pelo próprio professor.
A
prefeitura nomeava outro professor(a) e nos três dias de exame, o
professor(a) titular não comparecia na escola. Cezira Drago, que
trabalhava no Irajá como professora, era geralmente designada para
aplicar os exames no Lajeado do Tigre. Os alunos munidos apenas de um
lápis respondiam a uma filha de papel almaço questões pertinentes à
serie. O exame era decisivo para a aprovação ou não do educando.
Em
1963 ocorreu a instalação oficial do prédio da escolar estadual. A
solenidade contava com um número expressivo de autoridades.
Como
a escola precisava de ajuda financeira, através de um leilão, foram
escolhidos os padrinhos da mesma. Arlindo Francisco Brentano e esposa,
que doaram a quantia de um mil e quinhentos cruzeiros.
Porém,
o número de alunos aumentava e o espaço físico precisava ser ampliado.
Em 1964, através da ajuda comunitária, foi feito uma pequena reforma na
Escola, além de construir uma nova sala no lado direito e uma cozinha
para preparar a merenda.
Mas
as dificuldades do ano de 1964 eram muitas. A água era puxada a balde
de um poço, que ficava distante. Então quando chovia, piorava ainda mais
a situação. Tentando amenizar o problema em novembro de 1965,
cogitou-se a abertura de um poço, que começou a ser detonado e ao mesmo
tempo paralisada em 1966, por falta de explosivos.
O
ano de 1965, foi marcado pela fundação da liga de Bondade, do Pelotão
da Saúde, da Liga Pró-Língua Nacional e do clube da Leitura na Escola. A
liga da Bondade e o Pelotão da Saúde eram formados por alunos, que
ajudavam na organização das atividades escolares, o primeiro,
encarregava-se de ajudar, manter a ordem nas salas e no recreio, evitar
brigas e rezar o terço, que era rezado diariamente, porém com mais
intensidade na semana da crianças envolvendo todos - que eram na grande
maioria católicos.
O
Pelotão da Saúde, além de possuir uma caixinha de primeiros socorros,
fazia inspeção diária nos colegas, observando a limpeza da roupa, as
unhas, o cabelo etc. aqueles que não estivessem limpos, ganhavam até
três dias de suspensão. Já a sala que tivesse os alunos mais “asseados”
recebiam uma bandeira branca, que ficava exposta na sala a semana toda.
Utilizava-se a mesma “tática” para a turma que tivesse o menor número de
alunos faltantes.
Até
essa data, desde a primeira escolinha, eram os alunos e os professores
que faziam a limpeza e a preparação da merenda – leite, como
acompanhamento, às vezes, de bolacha. A partir de então, os pais
contrataram a primeira zeladora, Sueli Brito, que trabalhou do início do
ano letivo de 1965 até agosto do mesmo ano, sendo contratada na
vacância Nair Brambila.
A liga Pró-Língua Nacional e o Clube da Leitura foram criados com o intuito de valorizar a “Língua Oficial”, a Portuguesa.
Também
o cuidado com a letra, multiplicavam nas salas de aula os cadernos de
caligrafia e as aulas de leitura incentivavam a compreensão da língua,
num período que o nacionalismo era incentivado a todo custo pela
ditadura militar.
Em
1966, os professores começaram usar um guarda pó branco como uniforme. O
recreio passou a ser dirigido. Assim, os professores incentivavam laços
de amizade com os alunos fora da sala de aula e organizavam as
brincadeiras, a fim de evitar quedas e até mesmo brigas.
Também
naquele ano, teve início a campanha para o “Natal dos Lázaros”, os
alunos arrecadavam doações e contribuíam com o quem podiam, para
posteriormente a escola distribuir próximo ao natal, às famílias mais
carentes, tudo que havia arrecadado.
Porém,
a semana escolar não acabava na sexta-feira como atualmente. Aos
sábados havia aula para serem aplicadas as sabatinas que constituíam
critério essencial para a avaliação. Sobre tal fato, relatam alguns
pais, que na véspera das sabatinas não podia contar com os filhos para
os afazeres domésticos, pois lá estavam, trancados no quarto, embaixo do
galpão ou de alguma árvore estudando.
Ainda
em 66, foi fundado na escola o Clube Agrícola, para que os alunos se
interessassem mais pelo cultivo da terra, cuidassem do jardim e do pátio
escolar, além de começar planejar um horta escolar.
Para
a comunidade de Lajeado do Tigre, o ano de 1966 ficou marcado pela
construção do pavilhão da igreja. O pavilhão foi construído no terrena
da escol e no terreno da igreja , assim, ambas poderiam utilizá-lo. Era
animação de festas e bailes que sediava. Na mesma época, um toca -
disco com alto falantes e microfone incrementavam junto a gaita e o
violão as festas locais.
Em
1968, devido a realidade da região basicamente agrícola e sem
calçamento, foi trocado a cor do uniforme. A blusa, que até então, era
branca com calça azul, passou para verde claro, o que facilitava e
diminuía o serviço para as mães. Mas o que decepcionava a escola naquele
ano, foi constatar que o poço, que estava sendo perfurado desde 1965,
não possuía água. Percebe-se ai, a presença da comunidade escolar, que
ao invés de desistir, inicia a abertura de um novo posso e somente se
não houvesse água ali, encanariam de um poço vizinho e trariam a água
até a escola através de uma manga.
Uma
reforma do Sistema de Ensino ocorreu no ano de 1969, e os dias letivos
passaram para 206, tornando-se necessário realizar aulas normais aos
sábados e não mais só as sabatinas, como ocorria até então.
O
respeito com colegas e principalmente com os professores, as horas
cívicas – esperada e festejadas – o uniforme novinho e engomado para a
ocasião, as filas e o culto na Escola mancaram o período.
Os desfiles cívicos ainda presentes evidenciaram as mudanças vivenciadas pela comunidade escolar.
A
década de 1970 foi marcada pelas visitas do Inspetor Escola, este,
averiguava os aspectos físicos da Unidade Escolar, todas parte
administrativa, inclusive a documentação, além de avaliar todos os
professores e o nível de aprendizagem dos alunos.
No
inicio desse período, a Escola – três salas de madeira – estava em
péssimo estado de conservação, então, enviou-se requerimento à
Secretaria de Educação para a construção de um novo prédio. As salas de
aula só possuíam prateleira, os poucos bancos existentes – onde sentavam
dois ou três alunos, haviam sido fabricados pelos próprios pais e
alguns, outros, já bem utilizados haviam sido doados pela EEB Nossa
Senhora da Salete de Maravilha, somente a sala da diretora possuía uma
mesinha com gavetas.
No
mesmo ano, 1971, é criada a horta escolar. Os alunos doaram os
palanques e em 01 de maio – dia do trabalho – um mutirão da comunidade
escolar, ara a terra e lança as primeiras sementes.
A
horta bem diversificada, podia incrementar a merenda que era preparada
pelas próprias professoras, é importante salientar que nesse período a
Escola não possuía zeladora. Até então, elas eram pagas pela APP e
faziam todo o trabalho de limpeza e conservação dentro e fora de escola,
além de fazer a merenda – basicamente leite com bolachas – lavravam e
plantavam todo o terreno, sendo comum se obter ajuda do pai, irmão ou
marido para realizar tais funções.
Os panos de prato, de chão e as toalhas eram lavados na sanga ou então na própria casa da zeladora.
Mas
como o dinheiro da APP era pouco e as necessidades muitas, decidiu-se
fazer uma experiência, onde os próprios alunos e professores(a)
encarregavam-se da limpeza, cuidados com o pátio, a horta e a merenda.
Porém,
com a construção da Escola nova, isso não foi mais possível devido ao
aumento do espaço físico. As zeladoras voltaram a ser contratadas e
remuneradas pela APP – 1972, - função que o Estado absorve a partir da
década de 80.
Atualmente,
a APP continua contratando os (as) servidores (as), porém a Associação
possui em convênio com o Estado, que através de uma conta especial,
repassa a verba para que as Escolas paguem seus encargos sociais.
Em
1972, enquanto era construído um novo e moderno prédio escolar, as
aulas eram ministradas no São da Igreja Católica. As aulas improvisadas,
eram repartidas com cortinas. No sábado, as moças da Comunidade faziam a
limpeza do salão para que fosse utilizado nos finais de semana. Já na
segunda-feira, os responsáveis pela limpeza eram os alunos e
professores.
No
mesmo ano, volta a blusa branca como uniforme e é apresentado à
comunidade escolar o mimeógrafo, um aparelho que devido a sua utilidade e
praticidade, deixa todos maravilhados, ou seja, a APP havia adquirido o
que de mais moderno era utilizado na época. Mas nem tudo que foi
utilizado há décadas, torna-se obsoleto. O mimeógrafo é ainda muito
utilizado em algumas Escolas, inclusive nesta.
Já
no inicio de 1973, ocorre a transferência do “velho” para o novo prédio
escolar. A construção, “a menina dos olhos” para a Comunidade, era de
alvenaria e comportava quatro salas de aula, sanitários femininos e
masculinos, cozinha e um sala de secretaria e gabinete de direção.
Vale
salientar que até então, como banheiros,eram utilizados as privadas,
que encontravam-se na parte externa da Escola. O “velho” – madeira – é
desmanchado e reconstruído através do trabalho voluntário da comunidade
escolar, tendo com mestre-de-obra o senhor Deonísio Bonetto. Foram
construídas duas salas de aula, um depósito e um pequeno corredor –onde
atualmente encontra-se o campo de futebol suíço.
Também
naquele ano, foi montada a biblioteca da Escola, a qual contava com
alguns volumes oriundos de doação e outros adquiridos pela APP, embora o
número fosse reduzido, era um começo que posteriormente ampliou-se e
hoje conta com um número razoável de exemplares que auxiliam os alunos e
a comunidade em geral. Ainda em 73, são ampliados e melhorados a horta e
o pátio escolar com a compra e doação e mudas de árvores frutíferas,
exóticas e nativas, sempre com a orientação da ACARESC local.
No
mesmo ano, funcionou na Escola uma turma de MOBRAL. As aulas eram
ministradas pela professora Hilária Back, visando alfabetizar ou
continuar os estudos de jovens e adultos, que não haviam tido a
oportunidade de estudar em idade escolar.
A
década de 1970 trazia a realização – apesar de todas as dificuldades –
de vários anseios da comunidade escolar, entre eles, o reconhecimento da
Escola, em 1975, como Estabelecimento de Ensino de 1º Grau, ou Escola
Básica Osvaldo Mello Filho. A partir de então, as crianças,que almejavam
continuar seus estudos depois da 4ª série primária, não precisavam mais
deslocar-se para outras Escolas. A instalação oficial da 5º série
ocorreu em 26 de junho de 1975, e contou com a presença do Coordenador
Regional de Educação, senhor Avelino Clemente Prando da 12ª CRE de São
Miguel do Oeste – a qual pertencíamos na época, e o Coordenador Local de
Educação senhor Eloy José Ranzi. A aula inaugural foi ministrada pelo
professor Eloy e contou com a participação de número expressivo de pais,
alunos, professores, direção e comunidade em geral.
Como
a escola contava com mais de 260 alunos matriculados, o número de mães
também era expressivo. Então em 1975 – Ano Internacional da Mulher – foi
fundado na Escola o Clube de Mães. De inicio, contava m 59 sócias e
estas, quando reuniam-se, uma vez a cada mês, assistiam a palestras
sobre o lar,a educação dos filhos, o papel da mulher no casamento,
noções básicas de higiene e primeiros socorros, além de realizarem
trabalhos manuais como crochê, tricô, bordados, costura entre outros.
O
Clube de Mães existiu na Escola por mais ou menos uma década sem
denominação oficial; depois passou a integrar a Sociedade de Damas Laços
de Amizade.
O
final dos anos 70 trouxe preocupações à Comunidade local, devido a um
surto de tuberculose, que atacara a região. Com a Escola não foi
diferente. Muitos aluno foram dispensados das aulas a fim de serem
tratados, e até mesmo aqueles com suspeita de estarem contaminados.
Felizmente, no final de 1977, inicio de1978, o surto tinha sido
controlado.
Também
em 78 ocorreu a formatura da primeira turma de concluintes do curso
Básico II ou Ginasial. A formatura, com Missa e solenidade como “manda o
protocolo”, foi assistida por várias autoridades presentes e pelos
familiares, orgulhosos dos formandos.
Além
de ser esta a primeira formatura de 8ª série na Escola, o Ato em 20 de
Dezembro de 1978, ficou fortemente marcado pela presença do paraninfo da
turma, o professor Osvaldo Ferreira de Mello, Patrono da Escola
Desde
78, 24 turmas concluíram o Ensino Fundamental, formando-se neste ano de
2002 a 25º turma. Porém, ocorreram 22 formaturas, porque a partir de
1999, são realizadas as solenidades de formatura do Ensino Médio.
Já
a década de 80 começa com a concretização de mais reivindicações
escolares atendidas. Em 20 de abril de 1980 é inaugurado a quadra de
esportes da Escola. O jogo inaugural entre a equipe da Prefeitura
Municipal de Maravilha e o Centro Cívico Escolar Duque de Caxias. Em
seguida, um torneio de futebol de salão e um almoço festivo marcaram a
inauguração.
No
ano de 1980, foi construído o muro frontal da Escola, através da união
entre a Secretaria da Educação, que liberou cem mil Cruzeiros; a
Prefeitura, que cedeu o mestre-de-obras e a Comunidade, que através de
mutirão, ergueram o muro, nas férias de julho.
Em
1985, a Escola passou a participar do projeto Clube da Arvore –
incentivado pela Souza Cruz – empresa responsável pelo acompanhamento
dos agricultores plantadores de fumo. O projeto visava incentivar a
preservação do meio ambiente nas Escolas. Os alunos, através de
redações, desenhos, maquetes, reflorestamento, entre outros, eram
instigados a participar. No mesmo ano, a Escola recebeu o primeiro lugar
regional em desenho e redação, como os alunos, Aldair de Souza da Rosa e
Márcia Muller, respectivamente. O projeto foi desenvolvido na Unidade
Escolar até o inicio da década de 90.
A
mesma década foi marcada pela grande repercussão da greve do magistério
estadual em 1986, mobilização que teve adesão de toda escola.
Já
em 1987, é autorizada o funcionamento do pré-escolar sob registro nº
2.932 de 28 de Outubro de 1987. Este, passou a funcionar no prédio de
madeira,
Em
1988, foi elaborado o Regimento Escolar, que obteve aprovação em 1989,
este, foi unificado para todas as Escolas catarinenses até 1998, quando
cada Unidade Escolar passou a elaborar seu PPP (Projeto Político
Pedagógico) podendo assim, contemplar a realidade e as diversidades
locais. O PPP é revisto e atualizado anualmente a fim e trabalhar aquilo
que realmente vá de encontro às necessidades e ao interesse do
educando.
Ainda
na década e 80, especificamente em 1986 a Escola é ampliada. São
construídas uma sala de aula, secretaria, gabinete de direção, sala de
professores e cozinha. Esta foi construída mais para frente, e onde era a
cozinha, ficou sendo um depósito. Ainda naquele ano ampliaram a área
coberta.
As
arvores frutíferas plantadas ainda na década de 70, já possibilitavam a
colheita de vários frutos. A Escola possui um diversificado pomar com
caqui, ameixa, pêra, laranja e as famosas amorinhas.
O recreio, um festival de sobe e desce das arvores, era incrementado com a sobremesa no lanche, proporcionado pelas frutas.
Mas
as brigas, ah! As brigas, essas também eram freqüentes, alguns,mais
lentos – ou mais pacatos, quando atrasavam-se ou eram passados para
trás, desentendiam-se com os demais, então, professores e direção eram
chamados para resolver a questão.
Quanto
as brigas, vale salientar que no final da década e 80, já haviam
diminuído bastante,ou melhor, a forma é que haviam mudado. No inicio da
década anterior, brigar na Escola, nem pensar. Então os desentendimentos
durante as aulas, ficavam marcados para serem resolvidos no final.
Aqueles “prometidos”, se encontravam no final da aula e “atracavam-se”.
A
torcida e os espectadores eram muitos. Enquanto os maiores brigavam, os
menores seguravam as pastas. Também eram muito comuns, as brigas entre
Escolas, ou grupos. Felizmente, nenhuma delas resultou em vitimas
seriamente machucadas. Já os briguentos da época, tornaram-se bons e
velhos amigos.
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